Nesta sessão você poderá ver o Iton (Jornalzinho da Chazit) numa versão
on-line. Isso serve para você que não pôde ir ao sábado que foi entregue poder
lê-lo.
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Gabriel Heller
Rosh Iton
Estamos aqui com a última edição das notícias de Israel.
Este ano certamente ficará marcado na história de Israel. Se para o bem ou para o mal, isso só o tempo
poderá nos dizer.
Este, foi o primeiro ano em que o líder palestino não era Yasser
Arafat, surgindo um novo líder, Mahmoud Abbas. Outro acontecimento histórico
foi a trégua acertada entre israelenses
e palestinos, em fevereiro, que, apesar de ter sido desrespeitada algumas
vezes, levou a uma diminuição considerável da violência.
Contudo, o fato mais importante e também mais
controverso foi a retirada da Faixa de Gaza.
Ela levou a uma divisão dentro da sociedade israeli entre os que eram a
favor e os que eram contra a retirada. A retirada deu maior autonomia à faixa
de Gaza, para que esta ficasse sob controle palestino.
Desde o fim da retirada,
ocorreram atentados contra Israel, partindo do Hamas e da Jihad Islâmica,
principalmente. Israel, por sua vez, prendeu muitos terroristas e fez ações
para impedir os grupos terroristas de agirem.
Nas últimas semanas, lembramos os
10 anos da morte Rabin, com uma passeata que reuniu 200 000 israelenses. Na
parte de guerra, houve um confronto entre o Hezbollah (que age no Líbano) e o
exército de Israel. Os terroristas bombardearam uma base militar e Israel
respondeu também com um bombardeio às montanhas onde os terroristas se
escondem. Não há notícia de mortos.
No plano político, foi eleito o
novo presidente do Avodá, partido de esquerda, Peretz (líder da histadrut), que
ganhou de Shimon Peres (ex-primeiro ministro e ex-ministro das Relações
Exteriores). Além disso, Sharon decidiu sair do Likud, provavelmente para
formar um novo partido político. Devido a esses acontecimentos, o Likud perdeu
o apoio para se manter no poder até o fim de seu mandato e o parlamento então
será dissolvido, ocorrendo, provavelmente, novas eleições no início do ano que
vem.
O que o futuro nos reserva? Quem será o líder do governo no
próximo ano? O que acontecerá com o
processo de paz? Estas e outras
perguntas poderão ser respondidas no próximo Iton, com novos integrantes, nos
primeiro sábados de Chazit de 2006.
Casparroto
Olá, caros chanichim! É com imenso
prazer que venho, por meio desta, informar-vos dos rebuliços amorosos que
“acalientam” a nação chazitiana.
Estava eu
em busca da fantasia perfeita para a ocasião quando a encontro, na vitrine do
shopping, chamando-me efusivamente: a carismática fantasia de semente de
girassol. Vesti-a e fui-me. Na festa, entro no vaso de flores e sou logo
colhido, junto com uma bela rosa para ser entregue a Cami (Kovshim), por Biel
(Nitzanim). Então, tudo logo ocorre, uma seqüência amorosa. Love is in the air
(o desenrolar da história não foi esse, mas o final é o mesmo...).
Em outra
ocasião, fantasiado de memory card do Game Boy, flagro nosso tradicional
petisco Azeitona encontrando-se furtivo-amorosamente com Bruna (Ne´urim). Outro casal interséries que encontrei foi
quando estava na minha já comum fantasia de extintor de incêndio (aquela para
tentar acalmar o fogo de nossos chaverim) quando vejo um foco de fogo sobre uma
cabeça. Anteno-me, mas, por sorte, é apenas o cabelo de Mathi (Mordim) que, por
acaso, beijocava acaloradamente Kim (Ne´urim).
Outra
meganovidade que trago ocorreu quando estava fantasiado (muito bem fantasiado, diga-se
de passagem) de matéria escura durante
uma festa de 15 quando vejo integrando-se Victória (Mordim) com Marcio (Ofakim).
Como neste Casparroto está na moda citar casais
formados por ao menos uma pessoa ruiva, cabe constar também que, numa bela tarde
de Sol, estava fantasiado de fóton (partícula de Luz) quando vejo Dan (ofakim) integrando-se com
uma outra ruivinha (cabelo bem vermelho, por sinal)
Assim,
vamos chegando ao fim do último Casparroto do ano; por isso, gostaria apenas de
relembrar algumas das fantasias, que foram realmente muitas, como: a
inesquecível e confortável roupa de
chiclete-grudado-embaixo-do-banco-da-terceira-fila-da-segunda-coluna-da-direita-para-a-esquerda-do-ônibus,
a mais bela, sem dúvida, de Pôster do belo Jean Claude Van-Damme e a mais
peculiar, de isótopo-de-carbono-13-da-tiara-da-Bibi.
Por fim,
gostaria novamente de frisar que esta coluna visa apenas ao divertimento e
pedimos desculpas a qualquer pessoa que possa ter se sentido ofendida com as
minhas palavras. A todos, uma boa machané, e fiquem atentos, pois certamente
estarei lá, muito bem escondido, colhendo informações cruciais para o próximo
Casparroto.
Comentários Esportivos por Marco Allan Brado
Olá galera, estamos aqui pela última
vez este ano para relatar os comentários esportivos do nosso carismático povo
chazitiano. Gostaríamos de, nesta edição, fazer uma “retrô” do que
foi este semestre. Além disso, vamos também comentar o que tem acontecido
nessas ultimas semanas com o futebol da nossa tnuá.
Claro
que, após seis meses de análise futebolística, não podíamos deixar de
ridicularizar as atuações da esdrúxula dupla Tosco e Piras (vulgo Luli)... ou
seria Piras e Tosco?, já que ninguém sabe qual é qual. Gabriel Heller (nosso querido
Rosh) que, ao entrar nos gramados do Chazit Stadium, onde retorna à sua
infância, fica totalmente fardado e ensaia saltos e movimentações ridículas,
achando que está agradando o público. Gostaríamos de deixar uma nota: após
varias discussões foi provado que o juiz Chanin Pereira de Carvalho não
influenciou nos jogos disputados, o que indica que a reclamação vinda dos
“corredores da Chazit” foi infame e imprópria, não tendo
influenciado os resultados.
Queríamos
relembrar a todos que a machané esta chegando e não queremos ver fiasco:
queremos todos preparados para as eventuais partidas que se realizarão na
machané. TREINEM.
Agora
queríamos agradecer a todos os chanichim que nos proporcionaram um semestre
cheio de horrendas participações e, caso tenhamos ofendido alguém, pedimos
desculpas, lembrando que nosso objetivo é apenas analisar o futebol e divertir
nossos leitores.
Por fim, aí
vai a escalação dos mais citados jogadores chazitianos, que formam nossa
risível e deplorável seleção:
1 - Gabriel Heller (mãos de alface)
3 - Tosco (tosco) 4 - Dinho (10
pras 3)
2 - Azeitona
(velocista)
6 - Zé (velocista)
5 - Anipe (Carniceiro)
8 -
Mário (que Mário?) 7 –
Mendes (o famoso cai-cai)
10 - Guto (a bola da vez, irmão do Dinho)
11 - Salsa (avante cabeceador) 9 - RonalBINHO (ou será o Rubinho?)
Técnicos: Daniel Engelman e João Pedro
Nome/Apelido: Daniel Wengrover / Mendes / Mendelssohn
Idade/Kvutzá: 16 anos / Lochamim
Namorando? Não
Há quanto tempo está na Chazit? Desde Nitzanim
ou Mordim...
Comida favorita: Churrasquinho, massa, batata
frita...
Chugatinho de estádio tá valendo? Aha!
Alguma carne em especial? Põe o que tu acha tri ai
Como assim? Não tenho nenhum em especial,
todas tão valendo.
Até linguiçinha? Aha.
Música: Todas
Roberto Carlos também? Aha
E Tiririca? Claro, muito carisma.
Dá uma palinha ae! [Dançando] Florentina,
Florentina, Florentina de Jesus, não sei se tu me amas, pra que tu me seduz...
Perfume: Rexona!
Filme: Adoro muitos. Cruzeiro das Loucas, pode ser.
Sobre o que é? Comédia. É um cruzeiro muito
louco que rola vários negócios mó engraçados!
Mó? Tens um pé
Que bom que o filme “Cruzeiro das Loucas” fala
de um cruzeiro muito louco, hehehe
Livro: “Carandiru” e “Código da Vinci”
Viu o filme também? Não
Toque do Celular: Hino do tricolor.
Frase: “A vida é assim”.
É de
autoria própria?
Sim.
Já
pensou em estudar filosofia? Não
O Mundo
não sabe o que está perdendo...
Sonho: Grêmio na primeira divisão.
O que é a Chazit para ti? Tudo.
Msn: falar com a gurizada.
Não,
burro. Qual é o teu msn? Mendes__11
Porque
com dois “_” e dois “
11 é
porque era o número do Rodrigo Mendes? Aha
E teu
apelido é Mendes por causa do Rodrigo Mendes? Aha
Então
teu nome não é Daniel Mendes? Não.
Gostaria
de dizer mais alguma coisa? [Cantando em coro junto comigo] Da-lhe O! Da-lhe O!
Da-lhe Hugo de Leon!
Desculpe. O Malandro às vezes se engana... Ximxim fomfom!
Porque Salopé? Porque tens chulé? Não. Não sei por quê...
Idade/Kvutzá: 11 anos / Iekarim (Kovshim)
Namorando? Não
Há quanto tempo está na Chazit? Desde
2002, mais ou menos. Antes disso eu ia quando era da 1a serie, mas
raramente. Mas, em 2002 eu
conhecia alguns madrichim...Legais...Daí o Matheus da minha série começou a
ir...Aí a gente combinou de ir nós dois juntos e acabei gostando.
Comida favorita: Não sei, churrasco é muito bom!
Alguma churrascaria em especial ou em casa mesmo? Em casa,
mas em churrascaria também é muito bom!
Tens alguma preferência de carne? Vazio e
Picanha
Música: São muitas... Wasted
Years, Speed of Light, O Mundo, Capital Inicial...
“O
Mundo” é do Capital Inicial, né? É
E “Wasted Years” é do Speed of
Light? Não! “Wasteds Years” é do Iron Maden e
“Speed of Light” do Stratovarius
Perfume: Sei lá
Não usas? Deixa eu ver... Boss. Quase nunca. Quando minha vó me traz, se não
qualquer outro perfume mesmo.
É,
sempre notei que tu eras meio fedorentinho Sem dúvida! Para ir à Chazit não vou me encher de
perfume, né?
Tá
certo, eu nem tomo banho às vezes... Isso é estranho, mas tudo bem.
Filme: “Meio a meio” e “Diário de um
adolescente”.
Sobre o que falam? “Meio a meio” é a
história de dois homens mercenários que são convocados pra Guerras. Antes eles
eram amigos, mas depois se tornaram inimigos, daí têm que fazer uma missão
juntos... E “Diários de um adolescente” fala sobre um adolescente
que tem uma turma, na qual poucos jogam basquete bem, mas eles tomavam drogas
para jogar melhor antes do jogo, e começam a se viciar nessas drogas.
Livro: Insônia...Na praia da Ferrugem
O titulo não é só Insônia? É. Na praia da ferrugem é outro
livro.
Eu sabia, era só pra testar o
leitor... Sobre o que são? “Insônia” li faz tempo. É sobre uma guria que tá num hotel
daí descobre que o hotel é o mesmo que um guri que mandava mensagens estranhas
pra ela estava hospedado, daí acontece todo o ‘rolo’. O segundo é
de uma guria que presa pelos pais e eles querem que ela seja toda certinha e
daí ela conhece um cara que ela começa a gostar e foge pra praia da Ferrugem.
Só que o cara é mais velho, daí a vida dele é toda diferente.
Toque do Celular: Não sei o nome, acabei de ganhar um.
Claro,
claro, estava só testando o leitor mais uma vez...
Frase: “Amigos são como o sol: não precisa nascer todo dia pra saber
que existem”.
Sonho: Não tenho nenhum agora, mas ainda terei!
O que é a Chazit para ti? Um lugar onde me divirto, me sinto bem... Minha 3a
casa.
3a?!
Qual é a 2a? A casa do Matheus? Não. O Colégio.
Gostaria
de dizer mais alguma coisa? Pode ser uma mensagem especial pro Matheus... Pô! Muito engraçado...
Hehehe,
tava brincando... Obrigado pela entrevista. Que todos os teus sonhos se
realizem!
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os tempos não trazem mais”
Casimiro de Abreu
Vai chegando ao fim mais um
esplendoroso semestre de Chazit. Sem dúvida, um semestre mágico, com um chodesh
fenomenal, e experiências incríveis que jamais serão repetidas.
A vida, é
feita de momentos como estes, intensos. Muitas vezes, entramos na rotina e
caímos na normalidade da vida, vivemos sem emoção, deixamos a vida passar.
Se eu precisasse descrever
sinteticamente o que é a machané, responderia que é um número enorme de
momentos intensos reunidos num tempo muito pequeno. Isso é mágico. Todos, na hora do ataque em volta da
bandeira, segurando com toda força para vencer o ataque: isso é mágico.
Abaixo,
temos alguns momentos de machanót inesquecíveis, momentos que deixam saudades.
“Estava eu
bem belo numa machané em Belém velho, com lanterna na mão, pilhadão pras peulót
da madrugada, pra shmirá, pra gadná. Aí vem Tuto, meu querido madrich, e me
convida pra dar uma volta com ele até a frente do sítio, pra ver se o portão
tava bem fechado. E eu, bem ingênuo, fui. No meio do caminho, quatro atacantes
me agarraram, me pintaram, me amarraram, e me fizeram voltar pulando, todo azul
e de cueca, avisando que chegara o ataque.” Anipe, Mazkir
“Eu me lembro que na machané de inverno do ano passado
a gente ficou pegando as melhores bergamotas, daí botamos tudo em uma sacola e
o Pedro foi embora antes e levou tudo!!!!!” Déia, chanichá de Nitzanim
''E foi naquele minuto que percebi a
felicidade tomando conta de mim. Aquele minuto inexplicável em que me senti no
topo do mundo, aquele sentimento que tomava conta de todos. Aquele momento de
fascínio, que desejei eternidade. E talvez eu tenha sentido amor, amor pela
chazit.''
Kim, chanichá de
Ne´urim
“Foi uma situação entre o cômico e o sádico, eu era chanich
de Ne´urim na época, e estávamos a jogar
bilhar, eu e Salsa, cabrito
Binho, chanich de Ofakim
“Estávamos nós na peulá de susto, na inesquecível
machané comandada pelo Chlaem e Dani. No fim da fila estava Diana, eu (Zatz) e
Tugo, digo Guto, nessa ordem. O vento soprava e nós seguíamos para a casa da
colina. Sabendo que, a qualquer momento, um de nós seria seqüestrado, o medo
nos perseguia, o vento nos avisava, mesmo sabendo que a vitima preferida era
Guto, por sua incrível astúcia. Por um descuido, eu e Diana nos entretemos num
rápido quebra-gelo e começamos a rir, quando, de repente, Guto desapareceu. Foi na hora da corrente que eu me
vi obrigado a dar a mão ao Guto que estava atrás de mim; eu estiquei o braço e
ninguém o acolheu. Pãtz! O Tugo foi seqüestrado! Ó céus! Será que os incríveis,
rápidos e ágeis seqüestradores teriam mais uma vitima? Agora eu e Diana
estávamos correndo sérios perigos, já que estávamos tão distante do nosso porto
seguro, Chlaem. Num ato de desespero e afeição, Guto
nos larga uma pista, solta seu cadeado da incrível mochila de comida no chão,
com a combinação de números que dizia
sua localização exata. Nós chamamos o grupo, nos reunimos e fomos à procura do
nosso símbolo e mascote GUTO. Horas
árduas se passaram e nada de nosso sex symbol; as gurias já tavam aflitas,
quando, no momento em que os grilos param de grilar em apenas 7 segundos da noite,
a gente ouve o inconfundível resmungo dele, olhamos para o lado e vimos ele
pendurado em uma árvore, pintado como a Globeleza se pintara no carnaval de
Fernando Zatz e Diana Lemos, chanichim de Ofakim, autores da tese de
Doutorado “Uma Machané com Chlaem: os reflexos na personalidade e nas
atitudes do chanich”
2)
Gabriel: Vamos dar uma peulá sobre lepra: os chanichim têm que catar
partes do corpo humano.
3)
Alice: Gabriel, tu podia ir pra machané fantasiado de gato persa.
4)
Dinho: No ano do vestibular, eu dormia assistindo Tele-Curso 2000.
5)
Pedro: Cara, não sei se tu já viu aquele programa muuuuito engraçado...o
da Eliana.
6)
Bru: A gente ainda tem a lona na Bait?
Pedro: A lona não sei, mas o
Grêmio tem o EscaLONA.
7)
Bru: A peulá fala da AMIA na Argentina.
Pedro: Argentina:
“AMI-A” ou deixe-a.
8)
Anipe: Eu to na comunidade “Pobre e/ou feios LTDA.”.
9)
Dinho: A Pri parece um macaco.
10) Bru: O
Gui é muito perdido.
Amanda: É que ele é muito grande e o sangue não chega na cabeça.
ALEATÓRIUS
Poema em linha reta – Álvaro
de Campos
Nunca conheci quem tivesse levado
porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido
campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas
vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente
parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho
tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido
ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés
publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco,
mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e
calado,
Que, quando não tenho calado,
tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às
criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de
olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas
financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco
surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia
das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par
nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que
fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu
enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos
eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz
humana
Que confessasse não um pecado, mas
uma infâmia;
Que contasse, não uma violência,
mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço
e me falam.
Quem há neste largo mundo que me
confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e
errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem
amado,
Podem ter sido traídos - mas
ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem
ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus
superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil,
literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza
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