MATOT E MASS'E: 30:2 - 366:13
Resumo:
Mensagem:
Esta Porção Semanal da Torá nos conta sobre as Cidades de Refúgio para onde uma pessoa que matou alguém sem querer pode fugir e encontrar um abrigo. Nesta cidade a pessoa permanecia até a morte do Cohen Gadol, Sumo Sacerdote, quando então poderia retornar a sua casa. Esse período é chamado de galut, exílio, pois apesar de estar salvo de seus perseguidores, a pessoa vive num ambiente estranho, isolado e exilado de família e amigos.
É interessante que a Torá relata os detalhes desse exílio numa Porção que é lida exatamente no período no nosso calendário que lembra o exílio de nosso povo.
De passagem, é bom notar quanta responsabilidade deve ter um líder judaico. O Cohen Gadol deveria rezar tanto para que não acontecesse uma tragédia dessas e se ocorreu, ele era responsabilizado e, portanto, o retorno do assassino dependia de sua morte. Em nenhuma sociedade do mundo encontramos esse grau de responsabilidade nos ombros de um líder. Se as lideranças mundial sentissem um pingo dessa responsabilidade não conseguiriam dormir à noite sem decretar leis mais severas e métodos mais eficientes para implantá-las e assim a nossa vida seria mais segura e tranqüila.
Quando pensamos nas tragédias antigas que ocorreram nessas três semanas, lembramos de muitas outras tragédias como o Holocausto, etc., que aconteceram com o povo judeu.
O conceito de galut não serve somente para lembrar nosso exílio e todas as outras calamidades ao longo das milênios. É algo muito mais profundo. Estamos de luto pela destruição do Templo Sagrado e principalmente aquilo que isto representa - o ocultamenta da Presença Divina. Esta é a verdadeira tragédia e a origem de todos os problemas particulares e gerais de nosso povo.