DVARIM: 1:1 - 3:22
Resumo:
Mensagem:
Esta Porção Semanal da Torá nos conta sobre as Cidades de Refúgio para onde uma pessoa que matou alguém sem querer pode fugir e encontrar um abrigo. Nesta cidade a pessoa permanecia até a morte do Cohen Gadol, Sumo Sacerdote, quando então poderia retornar a sua casa. Esse período é chamado de galut, exílio, pois apesar de estar salvo de seus perseguidores, a pessoa vive num ambiente estranho, isolado e exilado de família e amigos.
O Livro de Devarim contém as palavras de Moshê aos Filhos de Israel; é basicamente um sumário dos primeiros quatro livros da Torá. De fato, a palavra "Deuteronômio", tirada da palavra grega Deutronomion, na verdade significa "Segunda Lei", basicamente uma repetição da Torá. Isso nos faz pensar. Por quê? Por que razão D’us incluiu na Torá todo um quinto livro que consistia basicamente de uma revisão? Os primeiro quatro livros não foram suficientes?
Compreensivelmente, podemos extrair um lição significativa da inclusão deste quinto livro, aparentemente supérfluo. Talvez a seguinte intrigante declaração, conforme relatada no Talmud, possa lançar um pouco de luz na situação. O Talmud enfatiza que quando uma pessoa está revisando algo, deveria fazê-lo por 101 vezes. Qual a diferença entre 100 e 101 vezes?
Os comentaristas do Talmud explicam que, sob uma observação psicológica, a pessoa revisará um conceito 100 vezes simplesmente para alcançar um objetivo elevado. A verdadeira revisão é superada pela conquista manifesta da pessoa. Em termos bem simples, 100 é um belo número redondo. Revisar 101 vezes demonstra a suprema natureza do caráter da pessoa envolvida. Ao revisar 100 vezes, dirá talvez: "Completei minha missão. Posso sair e me divertir agora." Revisar 101 vezes, no entanto, diz que você está acima e além do chamado do dever.